domingo, 9 de agosto de 2015

Baião de Dois



Ingredientes
  • 1/2 xícara (chá) de manteiga de garrafa
  • 250 g de feijão fradinho cozido e temperado (com o caldo)
  • 250 g de feijão de corda cozido e temperado (com o caldo)
  • 250 g de queijo de coalho picado
  • Coentro a gosto
  • 1 kg de mandioca cozida e frita
  • 4 fatias de carne de sol grelhadas na manteiga de garrafa

Para cozinhar o feijão
  • 250g de feijão fradinho (já de molho pelo menos oito horas)
  • 250 g de feijão de corda (já de molho pelo menos oito horas)
  • 1 colher (sopa) de colorau
  • 400 g de charque cozido ou desfiado 
  • 1 cebola cortada em rodelas
  • 1 pimentão verde cortado em rodelas
  • 3 dentes de alho amassados
  • 2 colheres (sopa) de óleo
  • Sal a gosto

Numa panela de pressão, coloque: o feijão, 1 colher (sopa) de colorau, 1/2 cebola cortada em rodelas, 1/2 pimentão verde cortado em rodelas, 3 dentes de alho amassados, sal a gosto, 2 colheres (sopa) de óleo, o charque e 2 litros de água.

Cozinhe na pressão por cerca de 30 min.

Reserve

Numa panela em fogo coloque 1/2 xícara (chá) de manteiga de garrafa e refogue 1/2 cebola, 1/2 pimentão, as fatias de carne de sol e o queijo de coalho picado.

Disponha tudo em uma travessa.

Por cima, coloque as 4 fatias de carne de sol grelhadas na manteiga de garrafa e 1 kg de mandioca cozida e frita.



Acima, o resultado da receita juntamente com uma garrafa de uma Saison du Nord Est, cerveja caseira cuja receita encontra-se aqui.

                                                                                                                                                                   

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Growler


A cultura cervejeira do Growler tem crescido com força em terras brazucas e isso é fantástico, pois é um vasilhame que além de permitir que se tome um chopp fresco no conforto do lar, ainda é mais barato e mais sustentável que as garrafas tradicionais. E eu tenho percebido que esta cultura tem crescido com força pois ouvi falar a primeira vez de growler no bar da Brewdog quando morava em São Paulo em 2014 e hoje, pouco mais de um ano após isso, eu tenho nada menos que cinco growlers de dois litros e um da Bodebrown de três litros por chegar. Isso prova que pelo menos eu fui conquistado!

Já li uma crítica à cultura do growler dizendo que é um processo que prejudica à cervejas, não sendo corretamente sanitizado e adicionando oxigênio no processo de envase, fazendo uma analogia a ir em um restaurante de luxo e pedir uma quentinha para viagem e depois a esquentar no microondas ao chegar em casa horas depois. Convenhamos... não acho que seja uma crítica válida. Claro que isso pode ocorrer, mas acho que são falhas que podem ocorrer no processo de envase tradicional.


Você pode adquirir um growler em diversos lugares. Na internet pode-se achar facilmente no Mercado Livre e na loja on-line do Lamas e pessoalmente nos diversos quiosques do Mr. Beer, na Bodebrown e em diversas cervejarias. Além disso, pode-se encontrar growlers em alguns dos kits das cervejas colaborativas do socialbeers.


Existem alguns lugares que eu conheço e que eu sei que enchem growlers:


  • Bodebrown em Curitiba todas sextas à noite e sábados pela manhã
  • Cervejaria Nacional em São Paulo
  • Brewdog Pub em São Paulo
  • Cervejaria Caborê em Paraty


Existem outros lugares que eu já ouvi falar, mas nunca fui pessoalmente:


  • Haus Bier em Curitiba
  • Eisenbahn em Blumenau
  • Empório Alto Pinheiros em São Paulo


Além disso, o growler possui enorme vantagem para o cervejeiro caseiro que pode envasar suas cervejas sem necessidade de tampinhas. E ainda permite fazer uma bela coleção como se pode ver nos belos growlers que ilustram esse tópico.


Abaixo temos o vídeo do processo de fabricação de growlers em uma fábrica nos Estados Unidos.






                                                                                                                                                  
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domingo, 19 de julho de 2015

Citações



"Você pode beber apenas 30 ou 40 copos de cerveja ao dia, não importa quão rico você seja"  - Adolphus Busch



 "Leite é para crianças. Quando um homem cresce ele tem que beber cerveja." - Arnold Schwarzenegger
 

“O whisky e a cerveja são os piores inimigos do homem.... mas o homem que foge dos seus inimigos é um cobarde!” – Zeca Pagodinho

“Eu bebo quando tenho ocasião, e às vezes quando não tenho ocasião.” – Miguel Cervantes


“Não se pode ser um verdadeiro país se não se tiver uma cerveja nacional e uma companhia aérea. Ajudará se tiverem uma equipa de futebol, ou armas nucleares, mas sem cerveja não vão a lado nenhum.” – Frank Zappa

"Um homem inteligente pode se ver forçado a beber algumas vezes para conseguir conviver com tolos." - Ernest Hemingway

“Ouve cérebro: eu não gosto de ti e tu não gostas de mim, portanto faz com que eu passe neste exame para que te possa voltar a matar lentamente com cerveja!” – Homer Simpson






"Eu aproveitei mais o álcool do que ele se aproveitou de mim." - Winston Churchill





"Eu daria toda a minha fama por segurança e uma cerveja inglesa." - Willian Shakespeare (King Henry V)



"Vender uma cerveja ruim é um crime contra o amor cristão." - 13a lei da Cidade de Augsburg



"A cerveja prova que Deus nos ama, e nos quer felizes." - Benjamin Franklin

“Cerevisia marolum... Divina medicina”. (Um pouco de cerveja é uma medicina divina.) - Paracelsus





“Mulheres bonitas fazem-nos comprar cerveja. Mulheres feias fazem-nos beber cerveja.” – Al Bundy




                                                                                                                                                                   
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sábado, 18 de julho de 2015

Bacalhau na Cerveja

Bacalhau é um peixe com aromas delicados e o ideal é harmonizá-lo com uma cerveja que não esconda esses aromas como uma Pilsner, uma German Lager ou uma American Amber Ale. Nesta receita também se aconselha utilizar uma destas cervejas como ingrediente.

Ingredientes

  • 600 g de Filé de Bacalhau
  • 1/2 xícara(chá) de farinha de trigo
  • 100 ml de cerveja
  • 1 ovo
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • Óleo para fritar

Preparo

Bata a clara em neve
Misture a gema, a farinha e a cerveja, formando um creme. Na sequência adicione a clara em neve
Tempere os filés com sal e pimenta, mergulhe no creme de cerveja e frite em óleo bem quente até dourar.




                                                                                                                                                                   
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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Pão de Malte

Mas existem grãos extremamente bem sucedidos -
 que viraram pão E cerveja!
Essa dica é para quem faz cerveja em casa e fica frustrado toda vez que tem que jogar o bagaço de malte fora. Ou para quem tem um amigo que faz cerveja em casa eventualmente, peça um tanto de bagaço de malte para ele e tenho certeza que ele não te negará.








Ingredientes

  • 1 Kg Farinha de Trigo Integral
  • 1 Colher de Sopa de Sal
  • 3 Colheres de Sopa de Açúcar 
  • 2 Copos de Leite
  • 1 Ovo para massa
  • 1 Ovo para pincelar
  • 3 Colheres de Sopa de Manteiga (ou Azeite)
  • 500g de Bagaço de Malte 
  • 2 Sachês de Fermento Seco

Preparo

Misture todos os ingredientes secos (Farinha, Sal, Malte, Fermento).
Misture o Açúcar, a Manteiga e o Ovo.
Coloque o Leite e amasse até dar o ponto da massa.
Depois de dar o ponto, amasse tudo por mais uns 10 minutos.
Deixe descansar por 1 hora.
Amasse novamente, divida em 3 ou 4 pães e deixe crescer até praticamente dobrar de tamanho.
Asse em fogo baixo (180°C / 200°C) por cerca de 45 minutos.

Pode-se rechear o pão com linguiça, salame, tomate seco, azeitona, queijo, ervas... É só abrir a massa do pão com um rolo de massa (ou uma garrafa de vinho) e misturar os ingredientes e depois enrole, cobrindo o recheio.

O pão enrolado e cru

O pão assado

O pão no prato

                                                                                                                                                  
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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Como fazer Nibs de Cacau

Theobroma Cacau, nativa das regiões tropicais da américa central e do sul. Arqueólogos encontraram evidências nas Honduras que bebidas alcoólicas fermentadas com cacau já eram consumidas na América Central em 1600 A.C. (Leia aqui o artigo), e foram componentes essenciais das comunidades destas regiões durante quase três mil anos.
Mulher asteca produzindo bebida a partir do cacau em figura do séc XVI

Nos primeiros tempos era feito um vinho a partir da polpa que era temperado com as castanhas de cacau fermentadas e torradas. Sendo que, com o passar do tempo, evolui-se para colocar outros aditivos como mel, milho, baunilha e pimentas (jamaica e chili). Várias misturas de bebidas fermentadas de cacau estão registradas pela história, tanto com propósito cerimonial, medicinal quanto culinário.
Para se obter os chamados nibs de cacau, deve-se extrair as sementes da fruta e deixá-las fermentando por 7 a 10 dias em algum lugar protegido do sol. Neste período os diversos microrganismos (fungos e bactérias) naturais do cacau agirão incrementando o aroma. A fermentação irá liberar diversos odores. O cheiro que marca o ponto certo é algo parecido com álcool.
Após essa fermentação, deve-se secar as sementes. Eu sempre fiz em um ou dois dias colocando diretamente ao sol e obtive bons resultados. Mas eu li recentemente pesquisas que afirmam que o melhor é que esse processo se dê de uma forma mais lenta. Próxima vez eu tentarei fazer secando à sombra.
Depois de secas, deve-se tostá-las. Eu faço em uma panela wok ao fogo baixo. Durante mais ou menos quarenta minutos.


Aí é só quebrar as cascas (como se fosse um amendoim) e extrair as castanhas.
Acima tem-se duas versões que eu fiz. Pode-se ver que uma delas ficou com uma coloração puxando mais pro dourado que a outra. Não faço a menor ideia porque isso aconteceu. :-/
Ou você pode também adquirir os nibs prontos em diversos lugares na internet ou em lojas de produtos naturais.
Nas vias de fato, em termos financeiros, acho que vale mais a pena comprar os nibs já prontos. Pelo menos aqui em Curitiba o Cacau é difícil de encontrar e um tanto caro – já cheguei a pagar R$15 o kilo – e com um kilo de cacau você consegue apenas umas 100g de nibs ao final (pela minha experiência).
No entanto, acho interessante a experiência de fazer os nibs e acompanhar a formação do aroma do chocolate.

Esse nibs podem ser utilizados depois para comer, são extremamente saudáveis e ricos em flavonoides, mas são extremamente amargos. Harmonizam muito bem com um Stout ou uma Porter. E podem ser utilizados para temperar sua cerveja caseira, veja mais informações aqui: http://www.cervejasextremas.com.br/2015/05/minhas-impressoes-sobre-cacau-ii.html


                                                                                                                                                                   
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Para Quem é de Curitiba

Vamos prestigiar!!